Um vídeo que viralizou nas redes sociais nesta semana mostra o pastor e cantor gospel Eduardo Costa, conhecido no meio religioso como bispo, caminhando nas proximidades de um bar em Goiânia (GO) usando apenas uma peruca loira e uma peça íntima semelhante a uma calcinha. As imagens geraram forte repercussão e levantaram questionamentos sobre a identidade e o comportamento do líder religioso.
Com perfil discreto nas redes sociais, o pastor reúne pouco mais de 1,6 mil seguidores em uma conta privada no Instagram, onde se apresenta com a descrição “Poder e milagres – pastor”. Ele também atua como cantor no segmento gospel, com músicas divulgadas em seu canal no YouTube, incluindo a canção intitulada “Barrabás”.
Após a repercussão do caso, Eduardo Costa gravou um vídeo ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, para esclarecer o episódio. Segundo ele, a escolha do figurino foi parte de uma “investigação pessoal”, cujo objetivo seria encontrar um endereço. O religioso reconheceu que a decisão de se disfarçar foi equivocada.
Ainda segundo o pastor, o vídeo foi gravado sem seu consentimento e usado como tentativa de extorsão. Ele afirmou que o responsável pelas imagens exigiu um pagamento até o meio-dia da última segunda-feira (11) para que o conteúdo não fosse divulgado. Eduardo disse que se recusou a pagar e classificou o caso como constrangimento ilegal e uso indevido de sua imagem. Não há informações confirmadas sobre a abertura de boletim de ocorrência.
O caso segue repercutindo nas redes sociais e entre fiéis, dividindo opiniões dentro e fora das igrejas.
